quarta-feira, 4 de maio de 2011

Osama....

 morte de Osama bin Laden (19572011), um dos membros sauditas da família bin Laden e líder-fundador da al-Qaeda, ocorreu durante a Operação Geronimo em1 de maio de 2011. Nesse dia, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, informou em conferência de imprensa que Bin Laden tinha morrido durante uma operação militar[1] nessa mesma data, na cidade paquistanesa de Abbottabad. Segundo a versão oficial, Osama teria sido capturado e morto em um esconderijo nos arredores da cidade durante uma operação secreta realizada por forças da Joint Special Operations Command em conjunção com a CIA[2] e o governo paquistanês, que colaborou para a localização do paradeiro do terrorista.[3] Quando era noite nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama confirmou oficialmente pela televisão que bin Laden havia morrido. O cadáver, posteriormente capturado, foi mantido sob custódia militar, e amostras de ADN, comparadas com as da falecida irmã de bin Laden, confirmaram sua identidade.

Para comunidades islâmicas brasileiras, Osama bin Laden, número um da rede Al Qaeda, nunca foi um representante do islamismo do mundo, mas um militante político.
Ainda que fosse constantemente lembrado pelas suas origens religiosas, o líder da rede terrorista Al Qaeda nunca teve ampla base de representatividade no mundo islâmico, o que torna sua morte um evento mais político que religioso.
Graças ao diminuto tamanho da organização dentro do mundo árabe, Bin Laden nunca foi tido como uma referência islâmica. A afirmação é do pesquisador da Biblioteca América do Sul - Países Árabes (Bibliaspa), Emir Mourad. "A Al Qaeda está restrita a um grupo de fundamentalistas clandestinos", explica. 
Mourad ressalta o acontecimento como um evento político principalmente pela forte ligação entre Bin Laden e os Estados Unidos. "Osama é cria da própria CIA. Quando a União Soviética invadiu o Afeganistão, um dos grupos armados pelos Estados Unidos para resistir à invasão russa foi liderado por ele", contextualiza. "Ele foi conhecido como Herói da Liberdade, na época.
Reação dos cidadãos norte-americanos
Muitos brasileiros revelaram, sobretudo no Twitter, perplexidade com a reação dos norte-americanos. Em Washington, milhares deles enfrentaram o frio da madrugada e correram para a frente da Casa Branca com o objetivo de comemorar a morte do terrorista saudita. Isso também ocorreu em Nova Iorque. Aqui e em várias outras cidades, famílias inteiras deixaram suas casas para pegar os carros e traduzir em buzinas estridentes a alegria com a eliminação de Bin Laden.
Para uma nação de forte influência católica como a nossa, tudo isso soa estranho, claro. Comemorar a morte de alguém?! Como reagiriam os brasileiros, no entanto, se tivessem sido eles as vítimas dos ataques? O pesadelo do terrorismo tem ao menos duas dimensões: o medo de ser atingido por algum atentado e o golpe no mito da invulnerabilidade norte-americana. As comemorações, em que pesem seu forte caráter patriótico (“USA, USA” era a principal palavra de ordem dos manifestantes), parecem estar mais relacionadas com o alívio, com a sensação – ainda que precária – de que os norte-americanos podem agora se sentir mais seguros
Qual sua opinião??

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