domingo, 22 de maio de 2011

Revolta de uma "EDUCADORA."

O Rio Grande do Norte tem uma nova estrela e o seu nome brilha na mídia impulsionado por essa força extraordinária das ditas redes sociais. Falo, claro, da professora Amanda Gurgel. O seu pronunciamento feito na Assembleia Legislativa, numa audiência pública sobre os problemas da Educação no Estado, foi (continua) mostrado em um vídeo difundido no Youtube e no Twitter e, por sua vez reproduzido, milhares de vezes, em saites, blogues e coisas que tais, do país inteiro. Com o mesmo destaque vemos em chamadas de capa em todas as edições onlaine dos principais jornais do país.
Poucos neste país retrataram com tanto realismo o descaso com que o Governo (seja federal, estadual ou municipal) trata o problema da Educação. Impressionante a coragem e a naturalidade - a espontaneidade - de Amanda diante de alguns deputados presentes e da secretária de Educação do Estado. Falou de improviso, fez a sua denúncia e exibiu para todos o contra-cheque de 930 reais, o seu salário mensal. Olhando nos olhos dos senhores deputados, disse: “Com esse salário, os senhores não conseguiriam nem pagar a indumentária que usam para estar aqui”. Silêncio, no semblante de cada um dos representantes do povo um traço de constrangimento. “Eu sou realmente uma professora que pega três ônibus todos os dias para ir ao trabalho e não acho isso bonito. Eu não acho isso interessante. Eu acho que essa é uma situação de opressão”, disse Amanda ao repórter Isaac Lira, da Tribuna do Norte, para uma entrevista que foi publicada quinta-feira, 19, nove dias depois de seu pronunciamento na Assembleia Legislativa.
Outra coisa que chama atenção nessa história da professora Amanda Gurgel. A sua participação da audiência pública realizada na Assembleia Legislativa não mereceu nenhum registro na imprensa local. Nem nos jornais impressos, nem nas colunas políticas, nem na televisão, nem nos blogues. Nem nos rilizes oficiais da própria Assembleia, promotora do debate. A notícia só chegou às redações locais, oito dias depois por conta da explosão provocada pela divulgação do vídeo no Youtube. A imprensa local ficou "engolindo mosca" esse tempo todo. Não procurou ouvir sequer a opinião dos deputados sobre a denúncia grave da professora.

- Quanto mais ignorante é um povo tanto mais fácil é a um governo absoluto exercer sobre ele o se ilimitado poder. É partindo deste principio, tão contrário à marcha progressiva da civilização, que a maior parte dos homens se opõe a que se facilite à mulher os meios de cultivar o seu espírito. Porém, é este um erro que foi e será sempre funesto à prosperidade das nações, como à ventura doméstica do homem.

- A falta de uma boa educação é a causa capital que contribui para que a mulher, no meio da corrupção da sociedade, perca esse norte, o qual não é outro mais que a moral.

Pra nível de conhecimento deixo a baixo o vídeo pra vocês. 



segunda-feira, 16 de maio de 2011

INFLAÇÃO...

A trajetória da inflação será “benigna” nos próximos meses, disse hoje (16) o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao participar da abertura do 23º Fórum Nacional, no Rio de Janeiro. Segundo Mantega, não há relaxamento do governo em relação à inflação. “Temos certeza que, em 2011, a inflação estará dentro do limite superior da meta, como tem ocorrido nos últimos anos”.
A inflação já está caindo no Brasil. Observou que além do efeito da diminuição do preço das commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado  internacional), que caiu 6% no último mês em alimentos e combustíveis, também no mercado doméstico já começa a ser sentido um declínio da inflação dos combustíveis “que, ao lado dos alimentos é o segundo vilão da inflação”.
Mantega afirmou que o controle da inflação é um fator que determina a longevidade do crescimento sustentável de um país. Há, frisou, um surto inflacionário mundial causado pelas commodities. Apesar disso, a inflação no Brasil cresceu menos do que em outros países. De 2010 para 2011, a inflação aumentou de 5,3% para 6,5%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril. Comparando, entretanto, com outros países emergentes, disse que “o Brasil está em situação razoável”. A Rússia tem uma inflação superior a 9% e a Índia quase nesse mesmo patamar, disse.
A boa notícia, assegurou o ministro, é que a elevação dos preços internacionais já começou a diminuir, indo no sentido contrário do aumento de 40% acumulado nos últimos 12 meses, sendo 42% nos alimentos e 38% nos preços industriais.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Osama....

 morte de Osama bin Laden (19572011), um dos membros sauditas da família bin Laden e líder-fundador da al-Qaeda, ocorreu durante a Operação Geronimo em1 de maio de 2011. Nesse dia, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, informou em conferência de imprensa que Bin Laden tinha morrido durante uma operação militar[1] nessa mesma data, na cidade paquistanesa de Abbottabad. Segundo a versão oficial, Osama teria sido capturado e morto em um esconderijo nos arredores da cidade durante uma operação secreta realizada por forças da Joint Special Operations Command em conjunção com a CIA[2] e o governo paquistanês, que colaborou para a localização do paradeiro do terrorista.[3] Quando era noite nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama confirmou oficialmente pela televisão que bin Laden havia morrido. O cadáver, posteriormente capturado, foi mantido sob custódia militar, e amostras de ADN, comparadas com as da falecida irmã de bin Laden, confirmaram sua identidade.

Para comunidades islâmicas brasileiras, Osama bin Laden, número um da rede Al Qaeda, nunca foi um representante do islamismo do mundo, mas um militante político.
Ainda que fosse constantemente lembrado pelas suas origens religiosas, o líder da rede terrorista Al Qaeda nunca teve ampla base de representatividade no mundo islâmico, o que torna sua morte um evento mais político que religioso.
Graças ao diminuto tamanho da organização dentro do mundo árabe, Bin Laden nunca foi tido como uma referência islâmica. A afirmação é do pesquisador da Biblioteca América do Sul - Países Árabes (Bibliaspa), Emir Mourad. "A Al Qaeda está restrita a um grupo de fundamentalistas clandestinos", explica. 
Mourad ressalta o acontecimento como um evento político principalmente pela forte ligação entre Bin Laden e os Estados Unidos. "Osama é cria da própria CIA. Quando a União Soviética invadiu o Afeganistão, um dos grupos armados pelos Estados Unidos para resistir à invasão russa foi liderado por ele", contextualiza. "Ele foi conhecido como Herói da Liberdade, na época.
Reação dos cidadãos norte-americanos
Muitos brasileiros revelaram, sobretudo no Twitter, perplexidade com a reação dos norte-americanos. Em Washington, milhares deles enfrentaram o frio da madrugada e correram para a frente da Casa Branca com o objetivo de comemorar a morte do terrorista saudita. Isso também ocorreu em Nova Iorque. Aqui e em várias outras cidades, famílias inteiras deixaram suas casas para pegar os carros e traduzir em buzinas estridentes a alegria com a eliminação de Bin Laden.
Para uma nação de forte influência católica como a nossa, tudo isso soa estranho, claro. Comemorar a morte de alguém?! Como reagiriam os brasileiros, no entanto, se tivessem sido eles as vítimas dos ataques? O pesadelo do terrorismo tem ao menos duas dimensões: o medo de ser atingido por algum atentado e o golpe no mito da invulnerabilidade norte-americana. As comemorações, em que pesem seu forte caráter patriótico (“USA, USA” era a principal palavra de ordem dos manifestantes), parecem estar mais relacionadas com o alívio, com a sensação – ainda que precária – de que os norte-americanos podem agora se sentir mais seguros
Qual sua opinião??